segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

O Mínimo Para Viver


O filme, O Mínimo Para Viver, tem uma abordagem interessante sobre transtornos alimentares e nesse caso contempla a Anorexia. Bem retrata o caso de Ellen/ Elai, personagem central do filme. Também traz um tratamento, dito, diferente segundo as famílias das pessoas que procuram o Doutor envolvido nesse área, terapêutica. Um método comportamental e que sugere que a cada etapa que o paciente adiantasse em seu estágio, ele (a) recebia uma espécie de gratificação por isso. 

Bem, o filme traz muitas escutas, mas uma delas a meu ver ficou voltada para o vincula partido que a mãe de Elai tinha com a filha. Elai é filha de pais separados. O pai é totalmente ausente. A mãe por não saber lidar com a filha desde que começou o transtorno  envia  Elai para casa do pai que já estava casado com outra mulher. Elai passa a morar com o pai, a madrasta e uma Irmã por parte de pai. Mesmo assim o pai dela nunca estava em casa e quem resolvia tudo para ela e na família era a sua madrasta. E foi ela que tentou internamento que pudesse resolver o caso de Elai.

No desenrolar do tratamento ela conseguiu fazer algumas descobertas sobre sua dinâmica individual. Culpava-se, também, pela morte de uma moça que tinha um transtorno alimentar e por ter visto um alguns de seus desenhos, suicidou-se. Elai era artista e construía seus desenhos na ideia de um corpo perfeito.

Elai deixou de desenhar quando os pais da moça que cometeu o suicídio fotografou o estado em que a moça  e lhe enviou as fotos do corpo da mesma com um bilhete culpadando Elai pelo suicídio da filha deles, já que a filha era fã de seus desenhos de Elai.

Depois desse acontecido Elai começa a se sentir culpada e a reviver seus traumas infantis: mãe e pai ausente.  E reviver todo o abandono infantil .
O filme é retrata mais uma dificuldade vincular entre mãe e filha!


#psicanalistarita

link, abaixo,







http://www.adorocinema.com/filmes/filme-245943/trailer-19555515/

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