O filme, O Mínimo Para Viver, tem
uma abordagem interessante sobre transtornos alimentares e nesse caso contempla
a Anorexia. Bem retrata o caso de Ellen/ Elai, personagem central do filme. Também
traz um tratamento, dito, diferente segundo as famílias das pessoas que procuram
o Doutor envolvido nesse área, terapêutica. Um método comportamental e que
sugere que a cada etapa que o paciente adiantasse em seu estágio, ele (a) recebia
uma espécie de gratificação por isso.
Bem, o filme traz muitas escutas, mas uma
delas a meu ver ficou voltada para o vincula partido que a mãe de Elai tinha
com a filha. Elai é filha de pais separados. O
pai é totalmente ausente. A mãe por não saber lidar com a filha desde que
começou o transtorno envia Elai para casa do pai que já estava casado com
outra mulher. Elai passa a morar com o pai, a madrasta e uma Irmã por parte de
pai. Mesmo assim o pai dela nunca estava em casa e quem resolvia tudo para ela e
na família era a sua madrasta. E foi ela que tentou internamento que pudesse resolver o caso de Elai.
No desenrolar do tratamento ela
conseguiu fazer algumas descobertas sobre sua dinâmica individual. Culpava-se, também,
pela morte de uma moça que tinha um transtorno alimentar e por ter visto um alguns de seus desenhos, suicidou-se. Elai era artista e construía seus desenhos na ideia
de um corpo perfeito.
Elai deixou de desenhar quando os
pais da moça que cometeu o suicídio fotografou o estado em que a moça e
lhe enviou as fotos do corpo da mesma com um bilhete culpadando Elai pelo suicídio da filha deles, já que a filha era fã de seus desenhos de Elai.
Depois desse acontecido Elai
começa a se sentir culpada e a reviver seus traumas infantis: mãe e pai
ausente. E reviver todo o abandono infantil .
O filme é retrata mais uma
dificuldade vincular entre mãe e filha!
#psicanalistarita
link, abaixo,
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-245943/trailer-19555515/
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