Contrato social / Limites
Abre-se
o dicionário e é fácil de ser encontrada uma palavrinha que deveria ser mais
utilizada por todos. Contrato; acordo entre duas ou mais pessoas que transferem
entre si algum direito ou se sujeitam a alguma obrigação, convenção, ajustes ou
acordo.
Para
se viver em sociedade é necessário que estudemos sobre: CONTRATO, REGRAS E
LIMITES. Mas parece que o termo anda em
desuso por muitos brasileiros. Durante alguns períodos históricos o contrato passou
por muitas remodelações. E hoje, ele anda guardado e engavetado, por
muitos. Dentro da célula base,
educacional, família, falar sobre limites virou problema. Os pais estão órfãos.
Também não sabem lidar com o tema. O contrato não é mais chamado para os pactos
familiares. E quando eles tentam, são taxados pelos filhos, muitas vezes, de
pais “chatos”. Esse pequeno detalhe sai do âmbito familiar e penetra em outras
relações: ambiente profissional, amoroso, político etc.
Muitos
pacientes padecem da falta de limites, adiada pelos pais e sofrem em nossas
clínicas, hoje. Limite nunca criou problemas em uma Psique, desde que seja
estruturado em um contrato, acordo, que fique bom para quem, limita e para que seja
limitado em suas ações.
A
criança necessita desse limite e desse contrato para que aprenda a lidar com regras
e possa formar seus vínculos sociais. Se a criança traz essa dificuldade para a
clínica, o terapeuta tem um trabalho maior a ser feito. Trabalhar regras com os
pais ou “cuidadores” da mesma.