sábado, 20 de janeiro de 2018

A RECONSTRUÇÃO É POSSÍVEL


A reconstrução é possível

Ao Estudar sobre relacionamentos percebemos a dificuldade que o individuo tem em  lidar com eles. A forma como lidamos com nossos relacionamentos é vestígios de nossos modelos parentais.

Você já chegou a ver um membro de sua família pedir ou receber perdão? Como era a conversa à mesa de jantar? Como vocês expressavam raiva? Existia uma forma de lidar com ela de modo construtivo? Quanto esforço era investido na saúde dos relacionamentos? A motivação se dava por meio de incentivo ou de ameaça e culpa? Sua casa era um lugar de descanso ou um campo minado?

As respostas a essas perguntas revelam a influencia da sua família na maneira de como se relacionar com o OUTRO, em seus ciclos sociais. Não nos tornamos o que somos sozinhos. E é por isso que relacionamentos são tão importantes para nosso crescimento psíquico. Compreender base de onde viemos pode fortalecer a estrutura e resignificar nossas ações, atuais.

Uma criança copia modelos. A criança repete as ações com quem convive e das pessoas de ela admira. Mas, quando adultos podemos e devemos descobrir a nossa própria forma de lidar com novos relacionamentos, pais, filhos, irmãos, amigos e amores.
É possível, sim, a reconstrução de uma nova forma de viver a vida.


Rita Castro (psicanalista).

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

O Mínimo Para Viver


O filme, O Mínimo Para Viver, tem uma abordagem interessante sobre transtornos alimentares e nesse caso contempla a Anorexia. Bem retrata o caso de Ellen/ Elai, personagem central do filme. Também traz um tratamento, dito, diferente segundo as famílias das pessoas que procuram o Doutor envolvido nesse área, terapêutica. Um método comportamental e que sugere que a cada etapa que o paciente adiantasse em seu estágio, ele (a) recebia uma espécie de gratificação por isso. 

Bem, o filme traz muitas escutas, mas uma delas a meu ver ficou voltada para o vincula partido que a mãe de Elai tinha com a filha. Elai é filha de pais separados. O pai é totalmente ausente. A mãe por não saber lidar com a filha desde que começou o transtorno  envia  Elai para casa do pai que já estava casado com outra mulher. Elai passa a morar com o pai, a madrasta e uma Irmã por parte de pai. Mesmo assim o pai dela nunca estava em casa e quem resolvia tudo para ela e na família era a sua madrasta. E foi ela que tentou internamento que pudesse resolver o caso de Elai.

No desenrolar do tratamento ela conseguiu fazer algumas descobertas sobre sua dinâmica individual. Culpava-se, também, pela morte de uma moça que tinha um transtorno alimentar e por ter visto um alguns de seus desenhos, suicidou-se. Elai era artista e construía seus desenhos na ideia de um corpo perfeito.

Elai deixou de desenhar quando os pais da moça que cometeu o suicídio fotografou o estado em que a moça  e lhe enviou as fotos do corpo da mesma com um bilhete culpadando Elai pelo suicídio da filha deles, já que a filha era fã de seus desenhos de Elai.

Depois desse acontecido Elai começa a se sentir culpada e a reviver seus traumas infantis: mãe e pai ausente.  E reviver todo o abandono infantil .
O filme é retrata mais uma dificuldade vincular entre mãe e filha!


#psicanalistarita

link, abaixo,







http://www.adorocinema.com/filmes/filme-245943/trailer-19555515/

Fofoca?





Quando escuto a fala de João sobre Pedro fico conhecendo mais de João do que de Pedro, assim teorizou Freud há muito tempo. Se alguém lhe traz uma fofoca, “verdade”, entende-se que essa é uma prática dele (a) como dinâmica de vida. A “verdade” sobre o Outro é a minha “verdade” também.  Já que o Outro será sempre o meu espelho. É interessante cuidar da separação psíquica. A busca de si mesmo perpassa por cortes psíquicos e muitas vezes umbilicais.

#descubrase #cuidese #psicanalistarita