domingo, 9 de agosto de 2015

O silencio é o carrasco dos falantes.


 

Aos Pais !

A insuportável dor de um falante quando se sente obrigado a ficar calado, por minutos, dias, meses ou até anos. A fala é uma das técnicas utilizadas por nós, psicanalistas, para trazer a cura para muitos pacientes. Técnica teorizada pelo pai da psicanalise, Sigmund Freud.

A linguagem é essencial para a integridade do desenvolvimento emocional e cognitivo.

Segundo Fernandez,

Aprendemos a falar porque nossos pais NÃO, tentaram nos ensinar. Sua atenção não estava focada nesses resultados. Eles estavam apenas nos ninando, conversando, sussurrando....E, quando dissemos espontaneamente aquela “primeira palavra”, ou seja “papai”, fizemos isso brincando, dividindo em pequenos pedacinhos: “ma..” “ma”..”ma..mã” “mmm....”o  “ppp...”, “pa..pa”- e esperando que algum adulto compartilhasse conosco a alegria de nossa autoria. A alegria da criança de sentir falante.

 
O ser humano é em essência uma espécie altamente social que se educam mutuamente por meio da fala. Partindo desse pressuposto a solidão é uma prisão. A Solidão e um processo doloroso que leva a depressão e se não cuidada, a morte. 

Se algo não é dito e fica guardado, muitas vezes, ou quase sempre, leva ao adoecimento. Adoecimento que o indivíduo não mais tem controle de tal fato. A palavra guardada é uma palavra presa.
E nesse aprisionamento prende-se, também, todo o corpo que que se debate em angustias para fugir de uma cadeia que descambará em doenças. Uma das funções do cérebro e manter o organismo vivo. E quando existe qualquer ameaça a isso esse cérebro começa a reagir no intuito de que não aconteça o óbito desse organismo, corpo e mente.
Fontes de pesquisadas.
FERNANDEZ, Alicia. A Atenção Aprisionada. Porto alegre. Penso, 2012. 

 

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