O DITO, NÃO DITO.
Através das famosas “brincadeiras”
pode-se dizer coisas que não se consegue falar abertamente. Muitas pessoas verbalizam aquilo que queriam
falar, mas não conseguem sem utilizar a linguagem do chiste.
Freud em seu estudo sobre
chiste, piadas e gracejos e a sua relação com o inconsciente ( 1905), teoriza
que as piadas assim como as brincadeiras geram satisfação e nos fazem rir. Porém,
rimos ainda com mais intensidade quando há um pensamento sendo expresso pelo
chiste, isso é, quando a piada cumpre um papel, um propósito ou uma
“tendência”.
É importante lembrar que
muitos discursos vêm carregados de humilhações, disfarçadas de “brincadeiras”. E
a reposta quando alguém entende que foi humilhado (a) é: Desculpa, foi só uma
brincadeira!
Não tolere os tipos de
“brincadeiras” irônicas ou humilhantes, que colocam o Outro em situação de
vergonha perante os demais. Aquele que
tem essa prática, também, passou por
isso na maioria dos casos.
Isso é fragilidade de
pessoas que precisam de ajuda!
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